
Os videogames estão se destacando no mercado por não serem mais um mero entretenimento. Seu mercado está ganhando mais que lançamentos de cinema, sua propaganda tem alcance similar e seus consumidores são tão exigentes quanto os adeptos da sétima arte.
Como estratégia para atingir um número maior do público, revistas segmentadas usam redes sociais para se aproximar com os leitores. Orlando Nakahara Ortiz é editor da revista Nintendo World e usa o Orkut e Twitter para conversar com os aficionados em jogos, fãs e colaboradores.
Ele organizou a rede “Nintendistas”, que é um misto de fórum com perfil pessoal criado pelo site Ning. Nele, os internautas podem debater tudo sobre videogames, postar suas idéias, fotos e vídeos etc. “Está respondendo muito bem... tem o dobro de usuários da comunidade oficial no Orkut”, comenta Ortiz.
A E3, maior feira americana sobre videogames, vai focar suas discussões nas várias formas de combater a queda de 17% nas vendas de jogos no mês de Abril. Tecnologias Wi-Fi e jogos online são alguns procedimentos para gerar receitas maiores no ano de 2009.
Não é somente na imprensa dirigida que há a mistura de mídias. A UbiSoft, conhecida por produzir e divulgar jogos como Resident Evil 4 e Prince of Persia, lucrou a ponto de comprar a Hybride, empresa responsável pela criação dos efeitos especiais dos filmes Sin City e 300.
Já propõem parcerias futuras com diretores famosos como Peter Jackson e Steven Spielberg. A idéia é produzir jogos inspirados em filmes que sirvam de ponte para os produtos licenciados.
A crise atingiu o setor dos videogames, mas não reduziu seu lucro. Estudos apontam que para este ano, a receita acumulada terá lucros de até 98 bilhões de dólares e 110 bilhões para o ano que vem. Isso mostra que a área é muito atraente para se aplicar investimentos de mídia, pois o retorno é garantido e a aceitação do público é rápida.
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