É uma bela manhã de sábado e você sai para comprar frutas na feira. Vinte minutos depois, uma parada na barraca do senhor Hiroshi para comer um pastel e beber um copo grande de caldo de cana, com direito a gotas de limão. E essa cena se repete em várias feiras no restante do país.
Aqui no Brasil(o maior produtor de cana de açúcar)produz-se aproximadamente 378,5 milhões de toneladas deste material e o Estado de São Paulo é responsável por 60% dessa produção.
Porém uma dúvida, aonde vai parar as sobras, o bagaço de cana?Será que elas têm utilidade? A resposta é sim, e isso se mostra uma grande ferramenta de inclusão social aqui na Arte e Luz de Rua, uma oficina-escola que gera novas oportunidades e pratica a sustentabilidade ambiental.
O processo trabalha com a secagem da fibra da cana de forma a manipulá-la no formato desejado, neste caso, da fabricação das luminárias. As cores variam conforme o gosto do cliente.
“Uma arte, no meu ponto de vista, algo que me atrai por eu também fazer arte e entender o sentido de reciclar e ser um objeto belo e de meu agrado” , comenta o aluno de teatro Cleber Galo.
Os produtos manufaturados nesta oficina podem ser encontrados também na Associação Ponto Solidário, uma ONG que difunde produtos artesanais de várias comunidades espalhadas por todo o Brasil.
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