"Para assistir anime de graça" - Hao Lopes
" Por que eu não entrei na Cásper" - Thiago Baez
"Quando souber eu falo" - Will Highlander
A pergunta que nos fizeram foi: o que vocês estão fazendo numa turma de jornalismo? Sim, nós nao temos (ainda) cara de que seremos jornalistas. Pelo menos jornalistas sérios, como esses sisudos por ai.
Quando entramos nessa área não tínhamos idéia de qual lado iríamos escolher, jornalismo investigativo, esportivo ou sensacionalista (bom, pelo menos espero nao ter que ir trabalhar num jornal assim... Hao).
Até que pintou a idéia deste blog, de buscar um jeito de falar que fosse (pelo menos um pouco)diferente. De jovens para os jovens. A gente sabe que boa parte da nossa vida (a minha já está mudando um pouco) é pura zoeira, mas também é uma idade onde as responsabilidades surgem e o caráter se forma.
Quando o cara (como a gente) lê uma notícia, nem sempre ela foi escrita por alguém da idade dele. Talvez esse seja um dos motivos para a dificuldade de transmitir uma idéia para esse público.
Os meios de comunicação sabem que o público jovem é enorme, e mesmo assim insistem num jornalismo excessivamente sério, formal, do tipo que faz a galera perder totalmente o interesse. A gente acha que faltam textos, formatos, idéias mais atrativas, que dê vontade de ler, de pensar um pouco sobre aquilo.
Tem muita gente que não suporta (há tempos) assistir ao Jornal Nacional, com seu estilo clássico. A gente mesmo nem consegue se imaginar fazendo aquilo (embora queiram que a gente faça!). Esse é um grande problema.
Mas, jornalismo depende de credibilidade. E e aí que a gente entra nessa história.
Ricardo Noblat diz que inovação é o que o público quer e quase nenhum jornal pratica. Esse cara é um jornalista que mudou a estrutura do jornal Correio Braziliense e quebrou uma tradição de mais de 40 anos, tornando a linguagem mais próxima com o público, menos formal. E, olha que ele escreve sobre política.
O publico precisa estar bem informado, formar seus próprios conceitos, precisa da liberdade de escolha.
Nossa idéia é uma produção independente.
A gente acredita que desse jeito pode conseguir fazer uma coisa diferente.
Bula
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Postado por
Wilson Domeneghetti
às
11:11
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