Fan-Jovem: Guerra fria

Guerra fria

quarta-feira, 4 de março de 2009


Resumir um período que ainda permanece ininterrupto, pois a paranóia daqueles tempos ainda aterroriza todos os setores da sociedade, conscientemente ou não.

Durante e após os eventos da Segunda Guerra, os países que ganharam ao suprir belicamente o front vitorioso, investiram seus ganhos em melhorias tecnológicas e assim os EUA e a URSS começaram a desenfreada disputa pela supremacia global; os soviéticos como uma alternativa ao plano econômico ocidental e os americanos simplesmente apoiando movimentos anticomunistas, travando uma guerra contra o “Império do mal” – atitude com o único fundamento de derrubar qualquer possibilidade de perder o posto de país referência ao mundo.



Alianças foram buscadas para manter o status de superpotência global e ambos os pólos foram visivelmente opressores ao reunir apoio, alimentar por um lado esses países em armas e por outro lado enfraquecê-los, para manter seu domínio mais sólido.

Como Hobsbawn escreve, era uma luta desigual a concorrência entre as superpotências; de um lado os comunistas investiam em expansão de produtos primários, enquanto os americanos investiam tanto em tecnologia quanto em investimentos para se impor economicamente no mundo. A força de ameaça comunista foi se apagando rapidamente até se tornar um país que além de perder aliados, também perdia a imagem que atrapalhava os interesses capitalistas.

De uma maneira esdrúxula, pode-se dizer que os Estados Unidos eram (ainda são) como uma criança prepotente que viu o primo pobre ganhar um brinquedo novo. Não aceitavam isso, se consideravam os únicos detentores desse privilégio, e tirariam o concorrente a todo custo dessa posição, no susto ou estratégia, pendendo mais para a paranóica primeira opção.

A frase que marcou o fim da ameaça comunista foi de Nikita Kruschev em sua autobiografia: “Mandamos o primeiro homem ao espaço, mas não conseguimos fazer um liquidificador que preste”.



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